Alegria nas Provas“tende por motivo de grande gozo o passardes por provações” (Tiago 1:2, AEC).
As pessoas costumam ficar tristes com as provas da vida. Choram e lamentam-nas. É interessante que um atleta faz o contrário: ele alegra-se de poder estar numa prova; chora se não puder estar nela. Nos Jogos Olímpicos, por exemplo, o fenómeno sempre se repete: os que não conseguem ir para as provas, lamentam e choram; os que participam, alegram-se e celebram. Nunca irás ver numa entrevista um atleta que vai para as Olimpíadas a chorar e a dizer: “Logo a mim, calhou-me a prova mais difícil do mundo – ter que ir às Olimpíadas. Ajudem-me! Orem por mim! A prova é muito difícil. O esforço exigido é muito grande. Corro riscos acrescidos de lesão. Os adversários são os mais difíceis do mundo… estou deprimido!”. Nunca ouvirás um discurso destes porque os atletas entendem algo que, às vezes, na vida, esquecemos: são as provas que nos levam às medalhas e ao pódio. E quanto maior a prova, maior a vitória. Estás a passar por uma prova? Faz como os atletas: alegra-te! Leitura Bíblica: Gn 1,2; Sl 1; Pv 1:1-3; Mt 1
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Paz no meio da tempestade“Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!.” (Mateus 14:27, ARA).
A tempestade era muito acentuada. O vento era contrário. O barco era violentamente açoitado pelas ondas. Os discípulos de Jesus estavam apavorados e gritaram de medo. Jesus veio em seu auxílio. Quando chegou perto deles não fez o que era esperado (acalmar a tempestade). E disse o impensável: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:27, ARA). Como é que Jesus podia dizer aos seus discípulos para terem bom ânimo e não sentirem medo, se a tempestade continuava com a sua violência e as ondas com a sua fúria? Porque esse era exatamente o seu desafio e a sua vontade para eles. E continua a ser ainda hoje. O desafio de não ter ânimo apenas quando tudo está calmo e de não ter medo quando o mar fica agitado. Estás pronto a aceitar este desafio? Vais ficar à espera que a tempestade acabe para começares a ter paz? Ou vais começar a ter paz para que acabe a tempestade? Porque esse é o segredo da felicidade e da vitória: PAZ NO MEIO DA TEMPESTADE. Leitura Bíblica: Gn 3,4; Sl 2:1-6; Pv 1:4-6; Mt 2
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Tudo começa por um sonho“José teve um sonho…” (Génesis 37:5, AEC).
Fernando Pessoa escreveu: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.” Estas palavras são uma grande verdade. Ainda que algumas pessoas não sonhem o que Deus quer, sempre que Deus quer algo, partilha com aqueles com quem tem intimidade, e leva-os a sonhar. Porque tudo começa com um sonho. Tudo o que aconteceu de relevante no passado foi fruto de um sonho. Tudo o que vivemos hoje é resultado direto do que alguém sonhou. E tudo o que tomará lugar amanhã é consequência do que alguém ousa sonhar hoje. Henry Ford sonhou conseguir tornar o automóvel – que era extremamente caro e exclusivo aos milionários – acessível ao povo de um modo geral. Criou a Ford e começou a fabricar os primeiros carros em série. O amanhã não é filho do acaso; é fruto de homens com visão e perseverança – homens consumidos por um sonho. Leitura Bíblica: Gn 5-7; Sl 2:7-12; Pv 1:7-9; Mt 3
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Transforma impedimento em pavimento"Porque eu sou o Senhor vosso Deus, o Senhor dos exércitos celestiais que vos abriu um caminho em seco, mesmo através do mar, por entre vagas agitadas." (Is 51:15, OL)
Por vezes mares turbulentos, tempestades muito agitadas, podem deixar-nos perplexos... e agitados. Pensamos que são um grande obstáculo, um horrível impedimento. Mas quando Deus entra em cena, transforma aquilo que é impedimento em pavimento. Ele faz caminho na tempestade. Às vezes, abre espaço seguro e seco "mesmo através do mar" – foi o que fez no Mar Vermelho com o povo de Israel. Outras vezes, faz caminho por cima do mar – foi o que fez quando andou por cima da tempestade, para ir socorrer os seus discípulos. Se alguém perguntasse a José se todas as dificuldades pelas quais passou impediram o seu sonho, responderia sem hesitação que não; pelo contrário, foram o caminho para o seu cumprimento. A verdade é que o teu problema não é problema para Deus; o teu impedimento, não é impedimento para Deus. Ele tira partido disso, para levar-te mais longe. Tudo porque transforma impecilho em caminho e impedimento em pavimento. Leitura Bíblica: Gn 8,9; Sl 3; Pv 1:10-12; Mt 4
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Subir como a Águia“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31, ARC).
A águia é uma ave com caraterísticas excecionais. Por isso é usada como símbolo de força e vitória. Deus diz que os que esperam e dependem dele sobem como as águias. Essa é uma das grandes qualidades e potencialidades da águia – a sua capacidade de subir a alturas muito elevadas. Isso distingue-a dos outros animais. Todos os animais lidam com a tempestade numa base de fuga. As andorinhas e outras aves chamadas migratórias, antes de vir o mau tempo, deslocam-se para onde há boas condições climatéricas. Os outros animais, quando vem a tempestade, recolhem-se nas tocas, grutas e abrigos. A águia é diferente e faz o impensável. Ela não foge da tempestade; voa na direção da tempestade, enfrentando-a e desafiando-a. E vai subindo tão alto que, a dada altura, ultrapassa a tempestade e voa acima dela, onde a sua perturbação não chega. Desta forma, a águia não é condicionada pela tempestade, nem se deixa perturbar pela sua ação. Em vez de se deixar ir abaixo com ela, entende que tempos de tempestade são tempos de subir. Até que fique por cima dela. Num lugar onde não importa se está presente ou não. Isso não a afeta minimamente. O ato de esperar em Deus faz isso também. Eleva-nos, fazendo-nos subir acima da tempestade, onde não somos mais condicionados, ou amedrontados por ela. Não fiques em baixo quando vem a tempestade. Direciona-te para cima, olha para Deus, espera nele e sobe... ganha altitude... e vive... acima da tempestade. |
iLess*“É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30, ARC).
Vivemos tempos onde o “eu” predomina. As pessoas têm como prioridades: primeiro “eu”, em segundo “eu, depois “eu; em seguida “tu”, se isso não me prejudicar em nada. A febre do “i” (“eu” em Inglês) está por todo o lado: iPhone, iPod, iPad, iTunes, Imac foi só o início como imagem de marca da Apple. As pessoas gostaram do conceito do “eu uso”, “eu decido”, “eu sou bom”. Em quase todos os serviços está a ser usado esse conceito do “i”. Uma rápida pesquisa na internet dá-nos iOnline; i-Stick; i-Safe; i-nigma; i-Educar; i-Group; etc. A realidade é que quanto mais prioridade damos a nós mesmos, mais prejudicados ficamos. Porque é dar prioridade ao que não é prioritário. Tentar colocar no centro o que não é central. Dá sempre mau resultado. Por volta do ano 1500, Copérnico descobriu algo que contrariou a intuição humana: que não somos o centro! O nosso planeta não está no centro e portanto, por inerência, nós também não. Querer estar no centro não é ser moderno; é voltar para o obscurantismo da Idade Média. Precisamos dizer como João Batista sobre Jesus: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). Quanto menos de mim, mais de Deus. E quanto mais de Deus, melhor eu fico. iLess – Porque não? * Tradução: “euMenos” – menos de mim. |
Sem Reconhecer ou a Conhecer? |
Tablets de Deus |
“Esteve neste mundo, que foi criado por ele, mas não o conheceram. Veio para o seu povo e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Bastava confiarem nele como Salvador.” (João 1:10-12, OL).
Um homem chegou a uma estação de metro em Washington D.C. e começou a tocar violino. Tocou seis peças de Bach por aproximadamente 45 minutos. Durante esse tempo, considerando que era horário de muito movimento, calcula-se que 1100 pessoas passaram pela estação. Nos 45 minutos que o músico tocou, apenas 6 pessoas pararam e ficaram lá por um tempo. Aproximadamente 20 deram-lhe dinheiro, mas continuaram a andar normalmente. Ele recebeu 32 dólares. Quando acabou de tocar, ninguém aplaudiu, nem houve qualquer tipo de reconhecimento. O violinista era Joshua Bell, um dos mais talentosos músicos do mundo. Ele tocou umas das peças mais difíceis já compostas, num violino que valia 3,5 milhões de dólares. Dois dias antes dele tocar no metro, Joshua Bell esgotou os bilhetes num teatro de Boston, onde cada entrada valia aproximadamente 100 dólares. Esta é uma história real. Joshua Bell tocou incógnito na estação de metro. Foi uma ação organizada pelo Washington Post, como parte de uma experiência social sobre perceção, gosto, e prioridade das pessoas. Houve também alguém que, ao entrar no mundo, nasceu num estábulo, junto de animais mal cheirosos, porque as pessoas não perceberam a sua importância. Viveu sem grandes reconhecimentos, porque não entenderam quem ele era. Morreu crucificado, depois de ter sido perseguido, julgado injustamente e torturado física e emocionalmente, porque não o reconheceram. Mas Jesus Cristo ressuscitou e está vivo para sempre. Vais também ficar sem reconhecê-lo, ou estás pronto a conhecer aquele que te criou, que te ama e deu a vida por ti? |
“E um leproso se aproximou e ajoelhou-se diante dele em adoração. ‘Senhor’, pediu o leproso, ‘se quiseres, podes curar-me’. Jesus tocou no homem: ‘Quero; fica curado’. E logo a lepra depareceu (Mateus 8:2,3, OL).
A tecnologia dos smartphones e tablets fascinou e conquistou o mundo. A grande revolução foi o chamado “touch screen”. Os utilizadores até então usavam botões e dispositivos, como os conhecidos “ratos”, para que o equipamento pudesse responder ou mostrar o que se pretendia. Mas com a nova tecnologia, a ligação do utilizador tornou-se mais direta, mais interativa, atrativa, mas acima de tudo, mais íntima. Um dos objetivos dos inventores foi mesmo “humanizar” mais os equipamentos; torná-los mais íntimos dos homens. A a revolução foi enorme… o mundo mudou. Quando Deus criou o homem, o seu objetivo sempre foi fazer dele a sua criação especial – não apenas alguém que ele visse a respirar, comer, dormir e viver, mas alguém que pudesse tocar – com quem contactar, que tivesse ligação, amor… intimidade. Por isso, criou tudo com o poder criativo da sua voz, mas quando criou o homem, usou o poder sensitivo das suas mãos. Em Jesus Cristo, esse propósito é restaurado. Por isso, ele tocava nas pessoas, até mesmo nos leprosos, que era suposto ninguém tocar. Foste criado para seres tocado por Deus, íntimo de Deus. Quando isso acontece a revolução vai ser ainda maior… |